Cuidados essenciais com cães durante ondas de calor

Com o aumento das temperaturas globais, os cuidados com os cães durante ondas de calor tornam-se uma prioridade.
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Nossos amigos de quatro patas, que dependem de nós para sua segurança, enfrentam riscos sérios. É nosso dever garantir que eles permaneçam frescos e saudáveis.
O verão de 2024, por exemplo, foi um lembrete cruel do perigo que o calor extremo representa.
Hidratação é a primeira linha de defesa contra o calor
A primeira e mais crucial medida é garantir hidratação constante. Água fresca e limpa deve estar sempre disponível, em vários pontos da casa.
Uma dica simples é adicionar cubos de gelo na tigela de água deles. Você pode também oferecer frutas ricas em água, como melancia, mas sempre sem sementes.
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A hidratação é vital para regular a temperatura corporal. Um cão desidratado pode sofrer de insolação rapidamente. Mantenha a água sempre em local com sombra.
A hora certa para passeios é fundamental
Caminhar com seu cão nos horários mais quentes do dia é perigoso. O asfalto e a calçada retêm calor e podem queimar as patas.
Não subestime o risco de queimaduras nas almofadas plantares. O melhor horário para passear é cedo pela manhã ou no final da tarde.
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Antes de sair, você pode fazer o teste do asfalto. Basta colocar a palma da mão na superfície por cinco segundos.
Se estiver muito quente para sua mão, também está para as patas do seu cão.
Abrigos e ambientes frescos
Garantir um ambiente fresco é essencial para a segurança de seu pet.
Não deixe seu cão em locais confinados, como carros estacionados, em nenhuma circunstância. A temperatura dentro de um carro pode subir para 40°C em minutos.
A analogia é simples: é como estar em uma sauna sem saída. A ventilação adequada em casa faz toda a diferença.
Use ventiladores ou ar-condicionado para manter o ambiente agradável. Muitos donos usam tapetes gelados, que são uma ótima opção.

Conhecendo os sinais de superaquecimento
Identificar os sintomas de superaquecimento é crucial para agir rapidamente. Fique atento à respiração ofegante excessiva ou salivação intensa.
Vômitos, diarreia e letargia são sinais de alerta. Gengivas pálidas ou muito vermelhas também indicam perigo.
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O cão pode apresentar descoordenação motora ou colapso. O colapso é o estágio mais avançado e perigoso do superaquecimento.
Qualquer um desses sinais exige atenção veterinária imediata.
Raças de alto risco: Quem precisa de cuidados extras?
Alguns cães são mais vulneráveis a ondas de calor. Raças braquicefálicas, como Pugs, Buldogues e Boxers, têm dificuldade em respirar.
Sua anatomia facial restringe a passagem do ar, dificultando a termorregulação. Cães idosos, filhotes e com sobrepeso também correm maior risco.
É importante que os donos dessas raças redobrem a atenção. A prevenção é sempre o melhor remédio.
A importância do pelo e do corte
O pelo do cão funciona como um isolante térmico. Não tose o pelo de raças com pelagem densa.
A tosa pode expor a pele aos raios UV, causando queimaduras. Muitos tosadores recomendam a remoção do subpelo.
Isso ajuda a circulação de ar na pele, refrescando o animal. Consulte sempre um profissional de confiança antes de tosar.
O corte de pelo incorreto pode trazer mais problemas que soluções. Afinal, por que arriscar a saúde do seu cão por uma decisão estética?
A importância de alimentação leve e nutritiva
A digestão de alimentos pesados gera calor no organismo. Durante ondas de calor, opte por refeições menores e mais frequentes.
Isso evita sobrecarga no sistema digestivo do pet. Petiscos congelados, como picolés feitos com caldo de carne, são uma ótima pedida.
Certifique-se de que os petiscos sejam seguros e naturais. O mercado hoje oferece diversas opções saudáveis. O mais importante é manter a dieta equilibrada.
O perigo em números
Segundo a American Society for the Prevention of Cruelty to Animals (ASPCA), anualmente, mais de 10 mil cães são vítimas de insolação nos EUA.
Desses casos, uma porcentagem significativa é fatal.
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Um estudo publicado no Journal of the American Veterinary Medical Association (JAVMA) em 2021 destacou que o risco de insolação em cães aumenta exponencialmente com o aumento da umidade.
Além disso, a combinação de calor e umidade, um cenário comum em muitas regiões, é particularmente perigosa.

Cães durante ondas de calor: Resumo de cuidados
A seguir, um resumo visual para ajudar a reforçar as principais dicas para proteger seu pet.
Medida Essencial | Detalhes da Ação | Beneficio principal |
Hidratação | Água fresca e abundante; adicione gelo. | Previne desidratação e insolação. |
Passeios | Horários frescos; evite asfalto quente. | Protege as patas e previne hipertermia. |
Ambiente | Refúgio fresco; evite carros estacionados. | Reduz o risco de superaquecimento. |
Identificação de Sinais | Fique atento à respiração ofegante, letargia. | Permite ação rápida em emergências. |
Proteção da Pele | Cuidado com a tosa; remova subpelo. | Isola o calor e protege contra raios UV. |
Exemplo de sucesso em ação
Recentemente, em São Paulo, um tutor, o Sr. José, percebeu que seu Golden Retriever, o Júpiter, estava ofegante demais durante uma tarde de 35°C. José imediatamente o levou para uma área com ar-condicionado e ofereceu água fresca.
Ao ver que Júpiter continuava com dificuldades, o tutor agiu rápido e o levou ao veterinário, que confirmou o superaquecimento.
Graças à pronta intervenção de José, Júpiter se recuperou sem sequelas. Este é um exemplo de como a atenção e a rapidez podem fazer a diferença na vida de nossos pets durante ondas de calor.
Prevenção no dia a dia
A rotina de Laura, tutora de um Boxer, é um exemplo prático. Durante o dia, ela usa ventiladores e fecha as cortinas para manter a casa mais fresca.
Antes de sair para o trabalho, ela enche a tigela de água de seu cão com gelo.
Além disso, Laura sempre oferece um picolé caseiro, feito com caldo de frango e cenoura, para seu cão se refrescar.
Essas pequenas ações garantem que seu pet permaneça seguro e confortável, mesmo quando ela não está por perto.
O papel da comunidade e a conscientização coletiva
A conscientização sobre os cuidados com cães durante ondas de calor é um esforço coletivo. Compartilhar informações e educar uns aos outros pode salvar vidas.
Lembre-se que cada gesto de cuidado conta. A atenção aos detalhes e a responsabilidade são os pilares para garantir a saúde e a segurança de nossos cães durante as ondas de calor.
Dúvidas Frequentes por que o arroz queima por baixo mesmo com água?
1. Posso usar protetor solar em meu cachorro?
Sim, existem protetores solares específicos para cães. Consulte seu veterinário para saber a melhor opção, especialmente para raças de pele clara e focinhos rosados.
2. Cachorros podem se exercitar em piscinas no verão?
Nadar é uma ótima forma de exercício e de se refrescar, mas supervise sempre seu cão na água e garanta que ele consiga sair da piscina facilmente.
3. Qual é a temperatura corporal normal de um cão?
A temperatura normal de um cão varia entre 38,3°C e 39,2°C. Uma temperatura acima disso pode ser sinal de hipertermia.
4. O que fazer se eu suspeitar que meu cão está com insolação?
Leve-o imediatamente para um local fresco e ofereça pequenas quantidades de água. Molhe as patas e a cabeça com água fria (não gelada) e procure atendimento veterinário urgente.
5. Cães de pelo escuro sofrem mais com o calor?
Sim, pelos escuros absorvem mais calor do que pelos claros, o que pode aumentar o risco de superaquecimento para esses cães.
6. A umidade do ar interfere na capacidade do cão de se refrescar?
Sim, a alta umidade dificulta a evaporação do suor pelas patas e a troca de calor pela respiração ofegante, tornando a termorregulação menos eficiente.
7. É seguro deixar meu cachorro com o focinho úmido durante o calor?
Manter o focinho úmido não ajuda a resfriá-lo. O principal mecanismo de resfriamento é a respiração ofegante e, em menor grau, a transpiração pelas almofadas plantares.
8. Posso dar banho gelado no meu cachorro para refrescá-lo?
Não, a água deve ser fria, não gelada. Um choque térmico pode ser perigoso e causar complicações.
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